TOGO NEWS
O novo relatório do Banco Mundial sobre o clima económico
FUNDO DE NOTÍCIAS - O Banco Mundial deverá publicar um novo relatório anual sobre o clima de negócios, o Business Ready Report (B-READY), na primavera de 2024. O Togo, acaba de anunciar o Banco, será um dos 54 países avaliados na primeira edição deste relatório, que substitui o Doing Business.
O novo projecto está no centro da estratégia do Grupo Banco Mundial e, tal como o seu antecessor, visa avaliar o clima de negócios e de investimento, beneficiando em última análise o investimento privado, o emprego e a produtividade. No entanto, o relatório B-READY também visa corrigir as deficiências do Doing Business, estabelecendo um equilíbrio entre a facilidade de fazer negócios e os impactos sociais mais amplos.
Portanto, a primeira edição do relatório cobrirá factores como governação, infra-estruturas, capital humano e inovação. Considerará também o impacto de factores externos, como as alterações climáticas e os riscos geopolíticos, no clima empresarial.
"O projecto B-READY basear-se-á principalmente em dados fornecidos por especialistas do sector privado e envolverá inquéritos directos a empresas activas e formalmente registadas. Para as equipas por detrás deste novo relatório, o projecto vai além da iniciativa 'Doing Business', uma vez que avança para a recolha de dados de uma amostra representativa", afirmou o Banco Mundial.
O Banco Mundial planeja usar o relatório para desenvolver uma "visão global da empresa" . Para este fim, a criação de Bretton Woods centrar-se-á em 10 indicadores ou temas principais que abrangem todo o ciclo de vida de uma entidade empresarial. Trata-se da criação e localização de empresas, serviços públicos, emprego, serviços financeiros, comércio internacional, fiscalidade, resolução de litígios, concorrência de mercado e insolvência.
Dentro de cada tema, os autores do B-READY centrar-se-ão em três pilares distintos: o quadro regulamentar que engloba todas as regras e regulamentos que as empresas devem cumprir; serviços públicos, que se refere a medidas governamentais para facilitar a conformidade regulatória; e eficiência, que analisa os métodos de aplicação do quadro regulamentar e dos serviços, com especial atenção aos prazos e custos.
Estes pilares ou desafios, segundo Sandra Johnson, ministra e secretária-geral da presidência togolesa, vão além do quadro de trabalho do Banco Mundial. “Têm uma influência profunda na economia do país, moldando aspectos particulares da realidade togolesa, com um diálogo substancial e dinâmico com o sector privado”, disse Johnson, que também é chefe da Célula de Clima Empresarial do país, a organização por trás dos vários reformas que melhoraram os negócios do Togo. ambiente nos últimos anos.
Antes de ser suspenso, o relatório Doing Business classificou o Togo entre as economias com o melhor ambiente de negócios. Entre 2018 e 2019, o país subiu 59 posições no ranking, o melhor avanço num período tão curto.